21.05.06 - Tauá (CE)
Escrevo à luz de vela porque a Juliana está dormindo, passou o dia no quarto pois pegou uma virose cearense. Ficou acabada a bichinha.
Conheci um pessoal de Brasília. Assim que acabou o circo pegaram os instrumentos , juntou uma sanfona daqui, uma violinha dali, outra flauta, um triângulo... o forró durou umas 2 horas.
Essa terra tem muita história de fé e misticismos. É forte estar aqui.
Entendi melhor as histórias de Padre Cícero e Juazeiro, a terra prometida.
As pessoas são assim: você pede uma informação, o camarada responde e no final abençoa: _ Boa viagem, que Deus lhe acompanhe. E não é apenas um modo de falar, é de coração mesmo. Chega a emocionar.
Tinha um palhaço bastante sexual (Palhaço Chupetinha – um moleque, devia ter uns 23 anos).
A gag aqui é toda feita com a palavra, como se eles representassem uma piada. Um pouco na linha do Picolino, mas mais malicioso e sexualmente grotesco.
A mulher fica exposta, é o símbolo sexual.
E, apesar de eu não gostar desse tipo de trabalho, dei boas risadas.
- marina quinan -
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