27.06.06 - S.Luis (MA)
Não tenho conseguido escrever diariamente. Penso que isso acontece pela intensidade dessas festas. Mexe muito com o inconsciente, termino o dia exausta, durmo como pedra.
_ A gente não é pedra para viver parado! Como nos disse o dono do Circo Napolitano.
A festa das Caixeiras do Divino da casa Fanti-Ashanti tem explicitamente a dualidade do sagrado e profano. As caixas levam ao céu, ao recolhimento, à meditação.
Os tambores levam ao instinto, ao terreno, à loucura.
Muitas coisas ficam sem entendimento.
A festa oscila de um lugar para outro. As mulheres tocam caixas e os homens tambor. Às vezes elas não agüentam o tambor chamando, deixam as caixas de lado e vão dançar.
_ Baia, baia, baiôô...
Não deixam faltar o comer e o beber.
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