Dia 22/07/06 - S.Luis (MA)
Escrevo essas coisas que seguem e antecedem.
A caneta acabou, pego outra; melhor assim, mais sereno, sem desespero da palavra não se acabar... momento raro de solidão... escrevo frases tão bobas: noite é, noite sou... rio... que bobagens para poeminhas... um lapso de belezinhas. Acho que a poesia é isso mesmo... invasão de sentimentos ingênuos, simples, belos e bobos.
A música ficou chata, fui para a próxima. Quando se está de passagem, tudo muda tão rápido que é preciso desapegar. Questão de sobrevivência. A palavra é acima de tudo um desenho.
- marina quinan -
Escrevo essas coisas que seguem e antecedem.
A caneta acabou, pego outra; melhor assim, mais sereno, sem desespero da palavra não se acabar... momento raro de solidão... escrevo frases tão bobas: noite é, noite sou... rio... que bobagens para poeminhas... um lapso de belezinhas. Acho que a poesia é isso mesmo... invasão de sentimentos ingênuos, simples, belos e bobos.
A música ficou chata, fui para a próxima. Quando se está de passagem, tudo muda tão rápido que é preciso desapegar. Questão de sobrevivência. A palavra é acima de tudo um desenho.
- marina quinan -
escrito por Marcelo Quinan | 10:52 AM
2 Comentários:
ensaiando a vida
nas cenas que há
cada qual personagem
eu espero passar
no amor dos seus atos
que é fato abraçar
solidão é passagem
não é fácil chegar
sem mostrar a coragem
encoberta no olhar
da mulher que é menina
nascida dum amor
do tamanho do mar
marina
(fernando carvalho/ marcos quinan)
ensaiando a vida
nas cenas que há
qual personagem
espero passar
no amor dos seus atos
que é fato abraçar
solidão é passagem
difícil chegar
mostrar a coragem
encoberta no olhar
contar a paixão
nas rimas, nos gestos
emoção de abarcar
a mulher é menina
que sabe sonhar
nascida de um amor
do tamanho do mar
nascida de um amor
do tamanho do mar
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