Dia 24/09/06 – Santarém (PA)
Lembrei muito do meu querido avô Manuel, jornalista, criatura amorosa que freqüentemente nos mandava cartas datilografadas em sua antiga máquina de escrever. Ele me inspirou a usar bota de palhaça que uso, com um furo lateral para modo de caber o sexto dedo. A joanete. Meu avozinho querido morador da casinha azul que fazia formiguinha na gente, que gostava de conversa e andava de bengala. Ai que saudade desse homem-vô.
E o tanto tanto de um tamanho. Toda hora muda a forma, a cor, o cheiro. Toda hora me indefino no fino que sou. Sou fim a cada dia. Sendo assim começo sempre. Queria agora é saber do meio.
-juliana balsalobre-
Lembrei muito do meu querido avô Manuel, jornalista, criatura amorosa que freqüentemente nos mandava cartas datilografadas em sua antiga máquina de escrever. Ele me inspirou a usar bota de palhaça que uso, com um furo lateral para modo de caber o sexto dedo. A joanete. Meu avozinho querido morador da casinha azul que fazia formiguinha na gente, que gostava de conversa e andava de bengala. Ai que saudade desse homem-vô.
E o tanto tanto de um tamanho. Toda hora muda a forma, a cor, o cheiro. Toda hora me indefino no fino que sou. Sou fim a cada dia. Sendo assim começo sempre. Queria agora é saber do meio.
-juliana balsalobre-
1 Comentários:
Que vire também um livro o relato de vocês. É o que espero...
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